Representantes do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) visitaram a sede do Sistema Farsul e conversaram com o superintendente do Senar-RS, Gilmar Tietböhl, e com o economista do Sistema, Antônio da Luz, sobre o agronegócio no Estado. O principal assunto foi o trigo, que enfrentou adversidades climáticas na época de plantio e questões políticas, que podem refletir na safra deste ano. A adida do USDA, Laura Geller, e o ministro conselheiro da Embaixada dos EUA, Robert Hoff, ouviram do economista que o preço do cereal afeta pouco o preço final do pão e que por isso a entidade defende a manutenção da Tarifa Externa Comum (TEC) em 10% para aquisição do produto de países de fora do Mercosul. "O excesso de chuvas no plantio, a retirada da TEC e a questão do ICMS devem desestimular o produtor a plantar o trigo. Trabalhávamos com uma projeção de incremento de 20% na área cultivada, mas este cenário não deve se confirmar", explicou o economista. Mesmo com a prorrogação do zoneamento para plantio da cultura, a produção deve ficar abaixo dos 3,3 milhões de toneladas colhidos na temporada anterior.