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CNA pede apoio do Banco do Brasil à criação de fundo de risco para agropecuária

CNA pede apoio do Banco do Brasil à criação de fundo de risco para agropecuária


A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, pediu (21/5) o apoio do Banco do Brasil, maior financiador do crédito rural, para a criação de um fundo de compensação de riscos para o setor agropecuário, para reduzir o nível de inadimplência dos produtores e evitar a elevação do nível de classificação de risco das operações de crédito rural na safra 2009/2010. "A nossa prioridade é mobilizar esforços para a criação deste fundo, nos moldes dos já existentes, para amenizar os riscos do agricultor para a próxima safra", disse Kátia Abreu. Segundo a senadora, o objetivo é mobilizar esforços, reunindo os Ministérios da Fazenda e Agricultura, Banco do Brasil e CNA para a consolidação de uma proposta, que deverá ser apresentada até a próxima semana. Segundo a senadora, seria injetado neste fundo o volume de recursos necessários para garantir o aprovisionamento (percentual do financiamento reservado em caso de inadimplência) dos contratos de acordo com o nível de risco de inadimplência dos empréstimos. A proposta prevê um aporte inicial da União, para facilitar o acesso do produtor rural aos novos recursos de financiamento para a lavoura. Participaram da reunião os vice-presidentes de Agronegócio e de Crédito, Controladoria e Risco Global, Luís Carlos Guedes Pinto e Ricardo Flores, além dos Diretores de Agronegócio e Crédito, José Carlos Vaz e Walter Malieni Júnior. Nas regras atuais do crédito rural, quanto maior o nível de risco da operação, que varia de AA (mínimo) a H (máximo), maior é o percentual da operação aprovisionado. O nível de risco também é critério para a obtenção de financiamento. Os mutuários com risco de E a H têm mais dificuldade de obter novos empréstimos.