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CNA anuncia vencedores do Prêmio de Cachaça de Alambique

Vencedores foram apresentados em cerimônia online nesta quarta (9). Rio Grande do Sul teve finalista de Marau


Presidente Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, na abertura da cerimônia - Wenderson Araújo/Trilux/CNA

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) divulgou, na quarta (9), os vencedores das melhores cachaças de alambique que concorreram no Prêmio CNA Brasil Artesanal 2022.

O Prêmio foi realizado em parceria com o Sebrae, dentro das ações do "Juntos pelo Agro", um acordo de cooperação técnica entre as duas entidades voltado para o desenvolvimento de ações de fomento e promoção do setor agropecuário.

Na abertura do evento, o presidente Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, destacou que o Sistema CNA/Senar sempre trabalhou para que a tradição, cultura e diversidade dos produtos fossem preservadas e reconhecidas.

"Em 2018, estruturamos o Programa de Alimentos Artesanais e Tradicionais. Com ele, atuamos para que as legislações se modernizem e o acesso a esses produtos se amplie, cada vez mais, sem nunca deixar de lado a qualidade", disse.

De acordo com João Martins, essa edição vem para fortalecer a produção de cachaça de alambique e aumentar as possibilidades de mercados consumidores. "Estamos celebrando aqui, não somente os produtores de cachaça de alambique e seus produtos, mas toda a cadeia produtiva, que trabalha arduamente pelo fortalecimento e valorização do setor, mesmo diante de grandes desafios, que ainda precisam ser vencidos".

Cerca de 100 produtores de 13 estados brasileiros e do Distrito Federal participaram da seleção. Os vencedores foram selecionados em duas categorias - cachaças brancas e amarelas, de acordo com o processo de produção sem e com madeira. "Esperamos que o concurso lhes traga o reconhecimento e a merecida visibilidade, assim como novas oportunidades de negócios, disse João Martins.

Na categoria branca, o vencedor do Prêmio CNA Brasil Artesanal foi o produtor Cid Marques Faria, da Cachaça Remedin Prata, de Fercal (DF). O segundo lugar ficou para Flaviano Sousa Cruz, da cachaça Sabinosa, de Salinas (MG). O terceiro colocado foi Gerson Tavernari, da Adelina Prata, Porto Real (RJ) e em quarto ficou a produtora Bruna Bianchin Pol, da Cachaça Pol, de Marau (RS).

 

O vencedor da categoria amarela foi o produtor Eliezer Ferreira de Lacerda, da Cachaça Princesa do Vale, de Pedra Azul (MG). O segundo colocado foi Juan Artigas de Sousa Luz, da Cachaça Velho Juan, de Manfrinópolis (PR). Em terceiro lugar ficou Fernando Bomfim Margarido, da Cachaça Margô Premium, de Sales Oliveira (SP). O quarto lugar ficou com a produtora Alexandra Polacchini Inez, da Cachaça Engenho Fazenda Velha Ouro, de Nova Odessa (SP).

O primeiro colocado, nas duas categorias, receberá um prêmio de R$ 6 mil, o segundo lugar R$ 3,5 mil, o terceiro R$ 2 mil e o quarto de R$ 1 mil. Os três primeiros colocados em cada categoria receberão o Selo de Participação no Prêmio CNA Brasil Artesanal.

A primeira edição do Prêmio voltada à cachaça de alambique contou com a participação de pequenos produtores com os registros no Ministério da Agricultura e com produção anual total do alambique de até 20 mil litros por ano.

Os vencedores agradeceram a oportunidade de participar da premiação e destacaram a importância desse tipo de iniciativa para ampliar a visibilidade das cachaças de alambique no país.

Para o produtor Cid Marques Faria, vencedor da categoria branca, o prêmio é muito importante para dar visibilidade à marca e também é fonte de orgulho para a toda a família. "A nossa cachaça tem cinco anos, somos uma empresa familiar e fazemos a cachaça de forma tradicional, com o corte da cana manual, utilizamos só madeiras recicladas no forno. Esse prêmio é para uma categoria que tenho muito orgulho, que é a cachaça prata", disse ao lado da sua esposa e dos seus dois filhos.

O vencedor da categoria amarela, Eliezer Ferreira de Lacerda, destacou que está mantendo um legado iniciado por seu avô em 1949, no município de Pedra Azul (MG). "Estudei, me especializei e chego aqui com essa cachaça especial, um blend de três madeiras. Esse prêmio é uma oportunidade de valorizar a cachaça, o nosso produto e o de todos os pequenos produtores de cachaça de alambique de qualidade. Estamos fazendo história", afirmou emocionado.

O concurso foi dividido em três etapas de seleção e classificação, com degustação - sem identificação das amostras - por Júri Técnico e Júri Popular. Além disso, foi realizada também uma análise da história do produto, que levou em consideração o conhecimento tradicional, a contribuição para a autonomia econômica do produtor rural, a sustentabilidade ambiental e o aspecto diferencial ou original do produto.

Prêmio CNA Brasil Artesanal - A premiação é uma iniciativa do Programa Nacional de Alimentos Artesanais e Tradicionais da CNA para valorizar os pequenos e médios produtores rurais, com foco na profissionalização da atividade e na agregação de valor dos alimentos que produzem.

Essa é a quinta edição do Prêmio CNA Brasil Artesanal. A primeira edição reconheceu os cinco melhores chocolates artesanais do Brasil produzidos por mulheres. A segunda edição premiou produtores de charcutaria e a terceira, chocolate. Já o último prêmio, entregue neste ano, reconheceu produtores de queijo.

Confira a cerimônia completa no YouTube do Sistema CNA/Senar e a pontuação dos vencedores no portal .

 

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