O presidente da Comissão de Crédito Rural da Farsul, Elmar Konrad, participou nessa quarta-feira, 13/06, em Brasília, na sede da CNA, de reunião dos representantes das Federações Estaduais de Agricultura com Seguradoras, Resseguradoras e assessores da Confederação. Segundo ele, o seguro agrícola brasileiro comparado com os modelos existentes nos demais países produtores de alimentos deixa muito a desejar.Konrad registrou uma evolução importante na safra 2011-2012: "a partir dessa safra, a referência base de produtividade do IBGE foi alterada para o Relatório Técnico Econômico, beneficiando o enquadramento de grande número de produtores, uma vez que o sistema anterior não dava limite de cobertura. Mas, ainda é necessário evoluir porque o custo do seguro é alto. Também precisamos trabalhar politicamente para o governo manter a subvenção no prêmio do seguro agrícola". Para a Superintendente Técnica da CNA, Rosemeire dos Santos, o mercado do seguro rural não se desenvolveu no Brasil porque como não há segurança jurídica, o mercado é instável e tem dificuldades de crescimento. Acrescentou que ainda hoje, o produtor arca com 100% do risco da atividade praticada. Segundo Rosemeire, a estruturação do seguro rural é uma das prioridades da entidade. Atualmente, para contratar o seguro rural, o produtor deve procurar uma seguradora habilitada pelo Ministério da Agricultura no programa de subvenção. A liberação de recursos não permite que o produtor já tenha cobertura do Proagro ou do Proagro Mais para a mesma lavoura e na mesma área. De acordo com Rosemeire Santos, o seguro está sendo negociado no Plano Agrícola e Pecuário, que deverá ser divulgado pelo governo federal no final do mês.