Farsul

Encontro discute exportação de carne bovina para UE

Encontro discute exportação de carne bovina para UE


O Conselho Técnico Operacional do Fundesa esteve reunido nessa quinta-feira, 27.11, na Superintendência do Ministério da Agricultura no Estado, discutindo a habilitação de fazendas para exportar carne bovina à União Européia. O coordenador do Conselho e vice-presidente da Farsul, Fernando Adauto, disse que a maior preocupação é com o pequeno número de propriedades habilitadas, que hoje são 43. "A discussão ficou centrada no pequeno número de propriedades na Lista 3. Os produtores estão preocupados com as mudanças previstas no Sisbov e preferem aguardar para cumprir as novas exigências, mas há possibilidade de as novas normas não saírem até a visita da missão européia marcada para o final de janeiro", destacou Adauto. Acrescentou que é necessário enfrentar 2009 com um número maior de propriedades habilitadas a disputar mercado, porque preço de boi é mercado e a União Européia é quem melhor remunera."A partir de março, quando aumenta a oferta, precisamos estar aptos a esse mercado. Por isso, o grande objetivo a partir de agora é recuperar em torno de 1.700 propriedades que constavam na lista no final de 2007, uma vez que essas propriedades já têm os animais identificados e precisam ser resgatadas para integrarem a lista e ficarem aptas a exportar para a União Européia". Em fevereiro deste ano, a União Européia determinou o embargo à carne bovina brasileira após rejeitar a aprovação de 2.681 propriedades para exportação, alegando problemas no rastreamento. Adauto também comentou que as exportações estão reduzidas devido à entressafra no Brasil e o parâmetro do preço está sendo dado pelo mercado interno. Ressaltou, no entanto, que quando aumentar a oferta, o Brasil precisará exportar e a União Européia é a melhor alternativa.Segundo ele, hoje a exportação para este mercado é pequena, mas mesmo com a crise econômica, remunera R$ 100,00 reais a mais por novilho, o que é significativo.