Farsul

Construção do novo código do meio ambiente do RS teve participação efetiva da Farsul

Novo texto torna estado menos burocrático na área ambiental, sem abrir mão da preservação


Nesta quarta-feira (11/12), a Assembleia Legislativa do Estado aprovou o novo código ambiental do Rio Grande do Sul. O texto original, que alterava 500 regras em vigor, teve 75 mudanças e uma emenda de 18 páginas. A Farsul teve forte participação na construção do texto, atuando de forma técnica durante os debates que elaboraram o material.
Entre as principais mudanças que atingem a atividade agropecuária estão a criação da Licença Ambiental por Compromisso (LAC) e Licença Única (LU) e Licença de Operação e Regularização); atualizações que acompanham a legislação federal como aprimoramento dos termos técnicos, prazos de licenças (passando de cinco para dez anos) e regramento das Áreas de Preservação Permanente; modernização do Sistema de Unidades de Conservação; exclusão de Zona de Amortecimento para RPPN, APA e área urbana consolidada; exclusão da necessidade de dar ciência ao Ministério Público e ONGs na apresentação de EIA/RIMA, entre outros.
O coordenador da Comissão do Meio Ambiente da Farsul, Domingos Lopes, considera o dia da votação como uma data histórica para o estado. "As amarras do código estadual do meio ambiente começaram a ser desatadas", afirma. Para Lopes, existem pontos que poderiam ser melhorados, mas de uma forma geral, o resultado foi positivo. "As principais diferenças com a legislação federal, a insegurança jurídica, a subjetividade técnica foram trabalhados com uma participação efetiva da Federação da Agricultura e demais entidades empresariais e representativas do Rio Grande do Sul", comenta.
Para ele, o Rio Grande do Sul passa a ter menos burocracia sem perder o foco na preservação do meio ambiente. "Esse novo código deixou de ser apenas um item ambiental e passou a ter o tripé do desenvolvimento social, econômico e a preservação do meio ambiente. E com isso, quem ganha é o Rio Grande do Sul, os produtores rurais e todas as pessoas que vivem neste estado e querem produzir nele de forma consolidada, sem nunca deixar de preservar o meio ambiente", avalia.