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Agricultura de precisão entusiasma produtores gaúchos

Agricultura de precisão entusiasma produtores gaúchos


"A agricultura de precisão é muito útil, porque aumenta a produtividade e reduz os custos", confirma o produtor Carlos Eduardo Scheibe, do município de Carazinho, no Rio Grande do Sul. O produtor conta que começou a usar AP em 2003, fazendo a correção do solo, de forma mais rudimentar e que desde o ano passado utiliza taxa variável e mapa de colheita. "Num terço da propriedade planto milho e na outra parte faço a correção e aplicação de fertilizante com taxa variável," explica.

 

Scheibe e os colaboradores da sua propriedade participaram do seminário de AP em Não-Me-Toque, em outubro do ano passado. Para ele, as palestras com conhecimentos mais básicos foram importantes para seus colaboradores. "Eles perceberam que estão no caminho certo no que já está sendo feito e aprenderam algumas novidades da área também. Além disso, estão fazendo os módulos do curso de Mecanização Agrícola pelo SENAR Rio Grande do Sul. Percebo que a agricultura está se desenvolvendo e surgindo novidades, por isso é importante a gente participar, vale a pena." Criado no setor de agricultura, Airton Polon, do município de Getúlio Vargas, diz que o seminário do SENAR contribuiu para esclarecer o que é agricultura de precisão e incentivou a família a investir na área. "Produzimos soja, milho e leite e nossa intenção é implantar alguma técnica de agricultura de precisão em breve. Ainda estamos buscando informações e o seminário do SENAR contribuiu muito porque quanto mais soubermos a respeito, melhor. Inclusive, achei muito interessante os relatos dos produtores que já possuem experiência na área. Foi enriquecedor." Assim como Polon, a produtora Doriane Schafer Valiati tem interesse em melhorar a produção com baixos custos por meio da agricultura de precisão. Ela e o marido, donos de uma propriedade no município de Colorado, apostam na distribuição de fertilizantes com técnicas de AP na plantação de soja, milho, trigo e cevada. "Depois que começamos a fazer a distribuição, não em 100% ainda, claro, notamos a diferença na colheita. Futuramente pretendemos crescer e aumentar o uso dessa técnica na propriedade. Para nós o seminário do SENAR foi ótimo porque quanto mais informações o agricultor receber, melhor para ele, principalmente porque muitos ainda não acreditam nessa forma de gestão. O modo como o SENAR está fazendo ajuda muito a desmistificar essa questão," avalia. Não-Me-Toque é conhecida como Capital da Agricultura de Precisão. Além da cidade, produtores de vários municípios vizinhos participaram do seminário. Assessoria de Comunicação do SENAR (61) 2109-4128 www.canaldoprodutor.com.br