Farsul

Ministro da Agricultura da Nova Zelândia visita a CNA

Ministro da Agricultura da Nova Zelândia visita a CNA


O ministro da Agricultura, Florestas e Biossegurança da Nova Zelândia, David Carter, visitou nesta quarta-feira (21 de outubro) a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e propôs o estreitamento das relações com o Brasil. "Temos diferenças de tamanhos entre os países e do tamanho das populações, mas também temos muitas coisas em comum. Queremos aprofundar laços e estreitar parcerias entre Brasil e Nova Zelândia", disse o ministro Carter. A comitiva neozelandesa foi recebida pelo vice-presidente diretor da CNA e presidente da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (FARSUL), Carlos Sperotto e pelo vice-presidente diretor da CNA e presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Acre (FAEAC) Assuero Doca Veronez. Sperotto, que é diretor de Comércio Exterior da CNA, destacou que a entidade tem por objetivo permanente estreitar o relacionamento com outros países, criando oportunidades de negócios e para a troca de conhecimentos. Disse que a visita da comitiva da Nova Zelândia dava início a uma nova rodada de diálogos, podendo evoluir para parcerias futuras entre os dois países. O superintendente técnico da CNA, Moisés Pinto Gomes, apresentou dados sobre a força do agronegócio brasileiro, com números que surpreenderam os neozelandeses. Gomes mostrou que o Brasil é o principal produtor mundial de açúcar, café e cana-de-açúcar, o segundo em álcool, soja e carne bovina e o terceiro em aves. Gomes explicou à comitiva da Nova Zelândia que o agronegócio foi responsável pela geração de um Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 416,3 bilhões no ano passado, respondendo por 26,46% do PIB total brasileiro de 2008. Gomes destacou que o agronegócio responde também por um terço dos empregos e um terço das exportações e que é o único setor que garante superávit na balança comercial. Antes da visita ao Brasil, o David Carter esteve na Argentina. Nesse roteiro, o ministro neozelandês reforçou discurso de combate às práticas protecionistas no comércio mundial e criticou também os subsídios concedidos à produção agropecuária pelos Estados Unidos e União Européia.