Farsul recebe governador eleito

Farsul recebe governador eleito

12/11/2018 23:50

O governador eleito do RS, Eduardo Leite, esteve na Farsul na noite dessa segunda-feira (12/11) para falar a um grupo de representantes da entidade sobre os seus planos para o Estado. Leite iniciou a sua explanação afirmando comungar com o valor do respeito à propriedade privada como fator de desenvolvimento econômico fundamental. ?O Estado deve proteger essas propriedades para incentivar investimentos e fazer a economia girar. O resultado disso será o desenvolvimento econômico, inserção social e qualidade de vida?, afirmou. O governador eleito ressaltou que o novo governo precisa tratar da crise, mas para solucioná-la, não pode ficar encurralado somente nessa pauta. É preciso trabalhar uma agenda de desenvolvimento e competitividade?, disse. Velocidade de execução será a marca que o novo governador pretende deixar. Leite reforçou o respeito ao agronegócio como mola propulsora do desenvolvimento no Estado. A agenda da competitividade terá entre as suas prioridades a melhoria da infraestrutura. ?Buscaremos parceria público-privadas para viabilizar investimento na área, reduzir o custo de tarifas portuárias e garantir o escoamento de toda a produção gaúcha pelo porto de Rio Grande?, afirmou. Leite também buscará reduzir a burocracia na liberação de licenciamentos para tornar o processomais ágil.?Faremos a inversão da lógica da desconfiança para uma lógica de confiança. Temos interesse de que essa vocação empreendedora gaúcha seja aproveitada. O impacto social de cada empreendimento que não sai pela morosidade é muito grande?, destacou Leite. O governador eleito sintetizou o seu pensamento com relação às funções de um governo com relação `a economia.?Somos estado de gente que faz, precisamos de um governo que deixe fazer?, disse. Gedeão ressaltou que o RS chegou no limite, e que é a hora de focar em serviços básicos e essenciais típicos de estado, como educação, saúde, segurança e infra-estrutura. ?Para olhar para essas áreas, essa máquina precisa ser enxugada?, disse. O presidente do Sistema Farsul afirmou que a estabilidade do funcionário público é um instrumento ultrapassado, o que também precisa ser repensado. ?Pensamos que o Estado terá a gestão de alguém habilitado com coragem e juventude para enfrentar essa situação. Estamos no pensamento de ajudar o que for possível, dentro da nossa lógica e pensamento?, concluiu Gedeão. Participaram do encontro o vice-presidente da Farsul, Elmar Konrad, o vice-governador eleito, delegado Ranolfo Vieira Júnior, o diretor administrativo da Farsul, Francisco Schardong, o superintendente da Casa Rural, José Alcindo de Souza Ávila, o superintendente do Senar, Gilmar Tietböhl, diretores e presidentes de sindicatos.