A Comissão do Arroz da Farsul organizou uma reunião com entidades do Rio Grande do Sul e Santa Catarina para tratar do preço mínimo do arroz irrigado. O encontro aconteceu na manhã desta sexta-feira (21/02), na unidade móvel do Senar-RS, durante a 24ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz, em Mostardas. Outro tema abordado foi a questão envolvendo a legislação da nota fiscal eletrônica. O objetivo principal do evento foi unir os envolvidos na cadeia produtiva para facilitar o diálogo junto ao governo federal na negociação para uma revisão dos valores atuais. O presidente da Comissão do Arroz da Farsul, Francisco Schardong, lembra que o preço mínimo do arroz não é corrigido desde 2009. Segundo ele, a manutenção do valor por cinco anos faz com que ele não reflita mais a realidade para a qual foi criado. Durante o período, conforme as variações médias nas praças gaúchas levantadas pela Conab, o custo variável aumentou 26,70% e o custo total 22,8%. A sugestão da Farsul é um aumento de 13,6% no preço mínimo, chegando ao valor de R$ 29,30 a saca de 50 kg. Outro ponto que reforça o pedido é o fato do arroz sequeiro ter recebido atualizações em seu valor em 2013. Sendo um reajuste de 12,86% para a região Norte e Mato Grosso e de 12,60% nas demais regiões. Para Schardong, é fundamental resolver a questão do preço mínimo antes do lançamento do Plano Safra para que o produtor saiba qual seu teto de condições de pagamento. Em relação à nota fiscal eletrônica, o presidente da Federarroz, Henrique Dornelles, considera importante o início do debate, pois existe um problema operacional, já que muitos produtores tem dificuldade de acesso à Internet.

Confira a entrevista do Presidente da Comissão do Arroz da Farsul,Francisco Schardong