Farsul defende redução na produção de fumo em audiência pública da AL

A Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) defendeu, nesta quinta-feira (07), redução de 12% da produção da variedade de fumo Virgínia e em até 20% a produção do Burley na próxima safra de fumo. O assunto foi abordado em audiência pública da Comissão da Agricultura, Pecuária e Cooperativismo (CAPC) da Assembleia Legislativa. De acordo com o presidente da Comissão do Fumo da Farsul, Mauro Flores, o motivo é adequar oferta e demanda e garantir a venda em 2016. "O ideal é que cada produtor diminua um pouco a sua área, para todos saírem ganhando", defende Flores. A redução ficou definida após reunião de Farsul, Afubra, Fetag-RS e entidades paranaenses (Fetaep e Faep) e catarinenses (Fetaesc e Faesc) com as indústrias fumageiras no final de abril. Na ocasião, o grupo projetou produção de 607 mil toneladas de tabaco, nos três estados do Sul, em 2015/2016. Na atual safra, o volume é de 696 mil toneladas. Entre os demais assuntos encaminhados na audiência estão a reativação da Câmara Setorial do Tabaco no Rio Grande do Sul, buscar estabelecer preço mínimo para o produto, estimular classificação e comercialização do tabaco regionalmente e elaborar marco regulatório. Além de Mauro Flores, representaram o Sistema Farsul o presidente da Comissão de Empreendedores Familiares Rurais, Marco Antonio Santos, e o assessor técnico Fernando Heemann. Também participaram da audiência Afubra, Fetag-RS, sindicatos rurais, Souza Cruz, Secretaria da Agricultura e Pecuária do Estado, entre outros.