Farsul

Desigualdade econômica na cadeia da carne é o principal gargalo do setor segundo estudo do Fundesa

Desigualdade econômica na cadeia da carne é o principal gargalo do setor segundo estudo do Fundesa


O grupo de trabalho do Fundo de Desenvolvimento de Defesa Sanitária Animal (Fundesa) estabeleceu, em reunião realizada na Farsul, nessa quinta-feira (03/10), as metas para a aplicação dos dados obtidos no diagnóstico do setor industrial da cadeia da carne no Rio Grande do Sul. De acordo com o presidente do Conselho Técnico e Operacional do Fundesa e representante da Farsul no grupo, Carlos Simm, a ideia é realizar uma radiografia do setor da carne bovina no RS para verificar novas oportunidades e auxiliar na resolução dos principais problemas enfrentados pela cadeia produtiva. "Assim como fizemos com o primeiro elo da cadeia, nosso objetivo foi levantar informações sobre o setor da indústria", complementa Simm. As questões sanitárias, ambientais, trabalhistas (em referência à NR 36) e carga tributária são algumas das preocupações citadas pelo dirigente. Contudo, Simm aponta a desuniformidade na distribuição econômica, como a principal dificuldade do setor. "A Farsul tem um trabalho que mostra que do valor da carne pago pelo consumidor, apenas 20% representa o custo de produção do boi gordo. A indústria também não fica com uma fatia muito grande. Percebemos que o elo mais forte é o varejo", explica. O próximo passo será convidar para o grupo de trabalho o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) para a elaboração dos questionários, além da Federação das Associações de Municípios(Famurs) e a Federação das Indústrias do Estado (Fiergs). A próxima reunião será realizada no dia 11/10.