Farsul

Comissão de Mulheres do Agro da Farsul participa de evento nacional

Primeiro Fórum da Liderança Sindical Feminina foi promovido pela CNA


- Divulgação

Um grupo formado por onze representantes da Comissão de Mulheres do Agro da Farsul participou do Primeiro Fórum da Liderança Sindical Feminina, promovido pela Comissão Nacional das Mulheres do Agro da CNA. O evento aconteceu no dia 3 de julho, na sede da Confederação, com representantes do agro de todas as regiões do país.
A coordenadora da Comissão Estadual e presidente do Sindicato Rural de Não-Me-Toque, Teodora Lütkemeyer, avalia que a participação no evento foi extremamente importante. "Hoje nós estamos aqui com uma comitiva gaúcha de onze representantes de Sindicatos gaúchos com representantes de todo o Brasil, em uma discussão a respeito do nosso papel e da nossa representatividade. Onde queremos chegar? O que nós temos que fazer? O que o Sistema CNA faz para nos ajudar a alcançar os nossos propósitos? Então, é uma discussão rica e que é um prazer enorme para todos nós aqui participarmos", declarou. A comitiva gaúcha vestia camisetas do Movimento SOS RS AGRO, manifestando a necessidade de atenção do Governo Federal para o agro Gaúcho.
A abertura do evento foi feita pelo presidente da CNA, João Martins, que falou da importância da atuação das mulheres para fazer o agro, o sistema sindical e um Brasil cada vez melhor. Na mensagem enviada ao Fórum, Martins disse que desde a criação da Comissão, em agosto de 2022, foram várias conquistas e resultados expressivos, sempre em busca de aumentar a presença e a representatividade feminina no sistema sindical, a renda e a qualidade produtiva na agropecuária realizada por mulheres no campo.
O presidente da CNA lembrou que os grupos estaduais do Sistema CNA/Senar em atuação passaram de 3 para 18 desde a sua criação e que, apesar de "estarmos no início da jornada", é um fato inquestionável a presença cada vez maior de mulheres na direção e organização de propriedades e de empresas rurais. "Temos que frisar a importância da mulher em querer fazer um agro mais eficiente, é isso que nós precisamos, é nisso que vocês estão contribuindo e podem contribuir cada vez mais. Que nessa reunião possamos trazer novos rumos não só para o agro, não só para o sistema sindical, mas acima de tudo para um Brasil melhor".
Ao discursar na abertura, a senadora Tereza Cristina falou da sua experiência no setor e na política e agradeceu ao presidente João Martins e ao diretor-geral do Senar, Daniel Carrara, por serem entusiastas e apoiarem o trabalho e a liderança das mulheres. Segundo ela, não foi uma trajetória fácil para superar dificuldades até conseguir ganhar a confiança necessária para realizar seu trabalho e ser respeitada. Ela disse ainda que é preciso as mulheres ocuparem cada vez mais espaços. "Precisamos querer e precisamos estar na política, no Legislativo, no Executivo, na política sindical também, para mudar a vida das pessoas." Ao finalizar seu discurso, a senadora afirmou: "Não desistam, busquem o que vocês querem. Nós fomos feitas para ultrapassar barreiras."
Ao dar as boas-vindas às participantes do Fórum, Daniel Carrara falou de como o exemplo da sua mãe foi fundamental na sua trajetória e na sua carreira profissional, mostrou como as mulheres ocupam espaços no Sistema CNA/Senar e enumerou as iniciativas espalhadas pelo país, como a Comissão Nacional das Mulheres do Agro, que incentivam essa participação. "Hoje eu tenho o prazer de dizer que o Sistema CNA/Senar é a casa da produtora rural. Vocês, juntas, estão aqui para colocar o agro no patamar que ele deve estar, que é no topo", afirmou Carrara.
A presidente da Comissão Nacional das Mulheres do Agro da CNA, Stéphanie Ferreira, também destacou a relevância do evento, agradeceu às representantes estaduais e convidadas presentes, e fez um relato da trajetória e dos trabalhos realizados pela Comissão. Segundo ela, as conquistas só foram possíveis pelo trabalho executado dentro dos objetivos propostos e dos eixos de atuação da Comissão que são o desenvolvimento de lideranças femininas, o apoio a grupos estaduais e a representação política e técnica. "Esse trabalho que fazemos no Sistema CNA/Senar é para que tenhamos cada vez mais mulheres ocupando espaços. Cada uma de nós sabe como devemos ser resilientes nessa jornada. E somos", disse.
As lideranças femininas participaram ao longo do dia de uma programação que contou com a realização de painéis em formato de mesa redonda e uma oficina sobre a representatividade rural. O evento também teve um espaço de vivência, onde as participantes puderam conhecer mais sobre a atuação do Sistema CNA/Senar.