Farsul

Câmara Setorial do Arroz avalia mercado do grão

Câmara Setorial do Arroz avalia mercado do grão


Integrantes da Câmara Setorial do Arroz realizaram, nessa semana, visita à Secretaria de Política Agrícola para tratar de mecanismos de apoio à comercialização e à diretoria geral do BB para discutir alongamento dos custeios. O presidente da Comissão, Francisco Schardong,salientou que "o produtor não tem como pagar devido à falta de preço e de mercado". Na reunião da Câmara Setorial vários assuntos foram tratados como o novo Padrão Oficial do Arroz que entrará em vigência a partir de 1º de março de 2010. Schardong destacou que em setembro, quando o produtor começar a plantar a lavoura tem que saber quais as variedades que vão ter e as que não vão ter problemas na comercialização. "Assumimos compromisso de estar com a portaria pronta até 10 de setembro para vigorar a partir da colheita, em 1º de março", explicou Schardong. Também foram tratados assuntos pendentes como peso único de arroz em nível de Brasil, uma vez que há divergência. Em alguns estados são 50 e em outros 60 quilos por saco. Ficou acertado 50 quilos para evitar problemas na comercialização. Outro ponto discutido foia nova lei de armazenagem, credenciamento e liberação de armazéns na Conab e BB. Ficou estipulado prazo de janeiro de 2010 para adequação e legalização de todos os armazéns no país. Na avaliação dos efeitos da Reserva Legal na lavoura de arrozde sequeiro e irrigada, foi concluído que apenas 30% serão mantidos no Brasil se for aplicado o atual Código Florestal. A reunião ainda avaliou a comercialização de arroz, perspectivas e necessidades para facilitar o escoamento, exportação e importação. Apesar da constatação de que faltarão de 500 a um milhão de toneladas para consumo interno, a conclusão foi de que não deve ser necessário importar o grão devido ao baixo consumo. Quanto à exportação, nos três primeiros meses de 2009, foram vendidas ao exterior quase 300 mil. O objetivo é chegar a um milhão de toneladas, o equivalente a 10% da produção nacional, o que refletirá em aumento de 10% no preço ao produtor. Em 2008, foram 790 mil toneladas.