Brasil passará a ser considerado país livre de febre aftosa com vacinação

Brasil passará a ser considerado país livre de febre aftosa com vacinação

22/05/2018 17:00
O presidente do Sistema Farsul, Gedeão Pereira, está na comitiva brasileira que participa da 86ª Sessão Geral da Assembleia Mundial da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), em Paris. No evento, que acontece ao longo da semana, o Brasil passará a ser considerado país livre de aftosa com vacinação a partir da certificação dos estados do Amazonas, Amapa&769;, Roraima e parte do estado do Para&769;. A exceção fica com Santa Catarina que já possui certificação de livre de aftosa sem vacinação. A cerimônia que irá conferir o novo status acontece no dia 24 de maio.
Ao comentar sobre a importância da nova condição do país, Gedeão destaca a importância da certificação. "Faltava-nos, ainda esta conquista. Ela tem um significado muito importante, pois somos um importante player no mercado internacional de carne bovina. O Brasil vem cumprindo com as normas sanitárias internacionais, aumentando a qualidade e se apresentando para todo o mundo nessa condição", afirma.  
Para o dirigente, a condição nacional não traz mudanças para o estado de forma direta, já que o Rio Grande do Sul foi um dos primeiros a receber o status de livre de aftosa com vacinação. "Acredito que alguns mercados que apresentavam resistência podem ter a situação alterada. Mas esse é o passo que faltava para começarmos a cumprir um roteiro anunciado pelo Ministério da Agricultura para um dia retirarmos a vacina contra a febre aftosa", avalia.  
Gedeão destaca a atenção que está sendo dada às questões ambientais. "Embora não pratiquem, pois, talvez, o Brasil tenha o código florestal mais rígido do mundo, os europeus estão se mostrando bastante preocupados. Mas, nós estamos tratando da defesa do meio ambiente como poucos países do mundo", comenta. Ele destaca que mesmo que exista uma confiabilidade na indústria e órgãos sanitários brasileiros é necessária atenção constante. "O Brasil tem que ter muita preocupação, seja no setor privado ou público, com as questões sanitárias. Nós estamos aqui entre mais de 170 países como um dos grandes exportadores mundiais de alimentos e temos que ter isso como cultura do nosso povo. Precisamos cuidar bem da saúde animal e vegetal se quisermos continuar crescendo em todos os mercados do mundo", pondera. E completa "São questões pontuais que temos que dar grande atenção para podermos estar sempre presentes em todos os mercados e continuar crescendo. Nós temos a necessidade desse conhecimento para fazer sobreviver o agronegócio que nós criamos no Brasil", conclui.