Entidades discutem o processo de implantação do Cadastro Ambiental Rural

Entidades discutem o processo de implantação do Cadastro Ambiental Rural

03/04/2013 19:00

Um grupo formado por representantes da Farsul, Fetag, Emater, Ageflor e da Secretaria Estadual do Meio Ambiente esteve reunido na sede da Federação, nessa quarta-feira (03/04), para tratar do processo de implantação do Cadastro Ambiental Rural - CAR no Rio Grande do Sul. O cadastramento é uma das medidas previstas no Código Florestal e permitirá o acompanhamento da atividade rural. O grupo irá elaborar a padronização do preenchimento do CAR, dentro do que prevê o sistema que gerencia as informações ambientais das propriedades rurais. Na avaliação do assessor técnico da Farsul e coordenador do grupo, Eduardo Condorelli, o trabalho servirá para que as entidades envolvidas no processo possam auxiliar com os mesmo critérios os produtores com propriedades acima de quatro módulos fiscais, que neste caso são responsáveis pelo preenchimento do cadastro. ?Esse alinhamento busca estabelecer uma uniformidade de conhecimento sobre o novo Código Florestal Brasileiro e também sobre a interpretação da lei em relação ao cadastro?, complementa Condorelli. O cadastro ambiental tem o objetivo de identificar as propriedades e as respectivas áreas de preservação e de reserva legal. Sem a regularização ambiental, os produtores podem, por exemplo, perder acesso às linhas de crédito oferecidas pelos governos estadual e federal. O assessor também acrescenta que o alinhamento, em um primeiro momento, será trabalhado com os gestores do grupo, que posteriormente repassaram as informações aos técnicos das entidades. ?Vamos transferir este conhecimento para um grupo maior, em médio prazo, para que a operacionalização do cadastro no Estado se dê maneira satisfatória?, acrescenta. O cadastramento será realizado a partir de banco de dados, que conta com imagens de satélites das áreas rurais, permitindo identificar se propriedades contam com APPs ou reserva legal. A partir dos dados coletados será possível buscar soluções para cada propriedade adotando um programa de recuperação com o órgão ambiental estadual.

 
Ouça a entrevista do assessor Eduardo Condorelli