A comercialização do trigo no Rio grande do Sul enfrenta uma corrida contra o tempo. São 700 mil toneladas que precisam ser vendidas até o final de fevereiro, quando entram as safras de soja e milho que deverão ter a preferência nas negociações. Preocupadas com a situação, a Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), junto com a Federação das Cooperativas Agropecuárias (FecoAgro-RS), e a Associação dos Cerealistas do Rio Grande do Sul (Acergs), procuraram o Ministério da Agricultura solicitando medidas emergenciais para a solução do problema.
Em resposta, foi agendado para a próxima segunda-feira, dia 16, reunião em Brasília envolvendo as três entidades e os Ministérios da Agricultura e Fazenda para tratar das propostas encaminhadas por meio de documento. Entre elas estão a manutenção dos leilões de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro) e de Prêmio para Escoamento do Produto (PEP) com prêmio de R$ 266 a tonelada, além da prorrogação das operações de custeios agrícolas. Estamos com uma janela de exportação muito curta", diz o presidente da Comissão de Trigo da Farsul, Hamilton Jardim. O grupo também pediu maior clareza nos editais em relação ao ressarcimento das taxas de transporte e armazenagem.